José Carlos Araújo está na TVI desde 2000. É jornalista, editor, coordenador e um rosto bem conhecido do grande público. Os espetadores mais atentos podem já ter dado conta que é presença assídua na cobertura de eventos musicais, mas dificilmente saberão que José Carlos Araújo é uma verdadeira enciclopédia musical. E, aparentemente, não há uma explicação para essa circunstância: “não tenho cantores na família, ninguém que goste de música em especial, não sei quando e de onde veio este gosto. Mas lembro-me de sempre me acompanhar, de ser um curioso e de gostar muito” .

Embora tenha feito rádio e possa reconhecer a influência, garante que o gosto pelas playlists é anterior a isso. José Carlos Araújo recorda que já ia no autocarro para a faculdade a ouvir as escolhas musicais feitas de véspera. Em muitas viagens, acompanharam-no cassetes, CDs e, mais recentemente, uma pen, que liga ao rádio do carro. Em casa, não escode que prefere o vinil.

“Há sempre a pergunta, bastante natural, mas à qual não sei responder. Quais as minhas preferências. Não consigo dizer um género, um álbum, ser específico”. José Carlos Araújo diz que gosta de música e ponto final. Seja ela popular portuguesa, rock, clássica, é a qualidade que absorve e é dela que disfruta, sem pensar nas categorias a que pertence.

Também não tem rituais, assume o jornalista. Não prefere esta ou aquela música, este álbum para esta hora do dia ou para aquela circunstância. “A única coisa de que não gosto é música de elevador”, desabafa.