Em janeiro de 2023, deixei aqui um pedido a todos os colaboradores do Grupo: que mantivessem o empenho no seu trabalho para que, nesse ano, atingíssemos resultados líquidos positivos, condição indispensável para que pudéssemos voltar a “sonhar”. 

O objetivo era mais difícil do que parecia: em 2022, o Grupo tinha vendido as rádios e, nesse ano, sem o contributo dessa área, teríamos perdido dinheiro. Graças ao empenho de todos, e principalmente através de reduções de custos, em 2023 evitámos os resultados negativos. 

Em 2024, a TVI recuperou a liderança das audiências, o que fez crescer as receitas de publicidade. Mantendo os custos sob controlo, consolidámos os resultados positivos, e hoje é possível olhar para 2025 com a confiança de uma empresa operacionalmente sustentável. 

É nesse quadro que venho deixar doze desejos para este Novo Ano, um por cada passa que, por tradição, comemos a cada badalada da passagem de ano. 

1. Relevância social – Que o Grupo se mantenha ativo e relevante na sociedade portuguesa. 

2. Informação de interesse público – Que saibamos escolher, editar e apresentar a informação e o comentário de real interesse para o público português. 

3. Ficção de impacto universal – Que reunamos a arte e o engenho para escrever, filmar e montar obras de ficção de qualidade, emoção e impacto universal. 

4. Entretenimento diferenciador – Que tenhamos a capacidade criativa para produzir programas e eventos que mobilizem os portugueses. 

5. Desporto ao vivo para todos – Que levemos a todos os portugueses a cobertura dos principais eventos desportivos nacionais (a começar com os jogos do Moreirense FC a partir de agosto). 

6. Publicidade com eficácia – Que, com a nossa ajuda, as empresas a atuar em Portugal possam dar a conhecer os seus produtos e serviços com verdade e com eficácia. 

7. Serviços inovadores com utilidade – Que aprendamos a construir, promover e vender aos portugueses serviços de comunicação inovadores e com utilidade. 

8. Tecnologia de uso fácil – Que adaptemos a crescente oferta global de tecnologia de comunicação aos gostos e hábitos dos portugueses, para lhes facilitar o seu uso. 

9. Abertura a parcerias – Que abramos os braços a parcerias com empresas locais ou internacionais com meios para nos complementar (tais como a Amazon Prime Video). 

10. Disposição para investir – Que não receemos apostar em investimentos com escala, que nos deem meios para cumprir a nossa missão (a propósito, inauguraremos a Media City em 2026). 

11. Reconhecimento do mérito – Que reconheçamos o mérito dos colaboradores – promovendo os melhores e continuando a aumentar os salários, em média, acima da inflação. 

12. Recompensa do investimento – Que não nos esqueçamos que uma justa remuneração do investimento dos acionistas é condição indispensável para a nossa sustentabilidade financeira.