Fora dos palcos, a “Rua EDP” é uma das grandes atrações do NOS Alive. Com uma imagem inspirada na Baixa Pombalina, os elementos que a compõem revelam detalhes impressionantes que mostram a perícia de execução da Empresa Portuguesa de Cenários (EPC), do Grupo Media Capital.

“Começámos na segunda-feira a montar esta rua, o que fazemos pela quinta vez” conta Nelson Rodrigues, chefe de produção da EPC.

No primeiro ano foi preciso construir tudo de raiz: fachadas completas de prédios, a réplica do museu da Eletricidade e do Chafariz do Desterro, ou pintar a “calçada” que cobre a rua. Agora é “apenas” preciso montar e reparar o que for necessário, sendo que o “apenas” equivale a uma tarefa que ocupa 12 pessoas durante cerca de um mês.

Em 2022, dois anos depois de o NOS Alive se ter realizado pela última vez, é preciso, por exemplo, pintar fachadas e o alcatrão que habitualmente cobre o local para se transformar na bela “calçada” que é imagem de marca da rua. “Já o fizemos duas vezes, esta é a terceira”, explica Nelson Rodrigues. “usamos moldes de madeira, cortados com máquinas de precisão, para replicar as ondas pretas e brancas e as pedras da calçada”, acrescenta.

A cargo da EPC está ainda a montagem de eletricidade nas fachadas e o palco EDP Fado Café, nascido com a rua em 2016 e que ao longo das várias edições do NOS Alive tem recebido os grandes nomes do fado.

Uma encomenda da “Everything Is New, a produtora do evento, através do cenógrafo Rui Francisco”, explica o responsável, e em que o “desafio é global, começando pela elevação das fachadas”.