Esta é a atual magna questão. A Carta de Direitos Humanos na Era Digital ou a exclusão pelo Facebook de publicações sobre a origem humana do SARS-CoV-2 são exemplos.

O novo normal de medo e delação, abdicar de liberdade por segurança, debutou no século XXI com o 11 de Setembro. Já na transição para esta nova década, surgiram “verificadores de factos”, supostos escudos contra a desinformação.

Sucede que sempre existiram fake news, boatos, rumores. Uma democracia gere-os, promove a diferenciação factos/opiniões, a dúvida sistemática, pensamento crítico. As ditaduras é que bajulam interesses instalados, proibindo. Previsível, portanto, que vários Ministérios da Verdade salivem mediante poderes fácticos e não passem de controlo perverso.

Informação é Poder jamais foi tão decisivo como agora. O futuro da política e do jornalismo é mesmo o combate pela liberdade de expressão. Já está aqui.