A televisão está-me nos sonhos, ainda eu não dava dois passos seguidos. Fui crescendo e comigo a vontade cada vez mais forte de fazer algo neste mundo mágico que, mesmo que várias vezes muita gente o queira sujar, continua mágico. Fazer televisão é não ter receio de fazer voar quem, por qualquer razão, não o pode fazer. É abrir uma janela ao mundo que anda desalmadamente dentro da caixinha mágica e que quer de forma desesperada ser vista e apreciada. O foco de quem faz televisão deve ser sempre o espetador. É para ele que se trabalha e é por ele que se sonha.

Entro agora numa nova fase da minha vida profissional porque abraço o Big Brother. Vocês podem pensar que é a terceira vez que o faço, mas para mim é um recomeço. Porque um programa destes obriga a um envolvimento alucinante, a uma entrega absoluta de 24 horas e a uma responsabilidade de entregar, a cada domingo, uma noite diferente e bonita.

O processo até se saber quem seria a dupla de apresentadores fica guardado naquilo que a televisão tem de magia e a certeza de que fazer isto com o Goucha é mais um degrau escalado no mundo da fantasia, porque temos muitas coisas em comum, porque prometemos um ao outro divertimento puro e porque ambos entendemos que, se o domingo não pode ser passado na tranquilidade do nosso sofá, então que seja para fazer história. É isso que queremos. É a isso que nos propomos… E a história não tem necessariamente de ser feita de batalhas e guerras. Pode e deve ser feita de alegrias constantes, de momentos felizes, de sonhos realizados.

A partir de agora, e durante umas semanas, você faz parte da história que se escreve todos os domingos à noite. Eu e o Goucha seremos “apenas” os companheiros próximos do Big Brother para o convencer a fazer um mega programa… e este é um mega programa. Uma super produção, uma equipa fantástica e um elenco de luxo… Quando pensa que já viu tudo, pense outra vez!