As movimentações começaram há várias semanas, em alguns casos há vários meses, ainda que só agora arranque oficialmente a campanha eleitoral.

Pelas ruas, de norte a sul, continente e ilhas, candidatos, máquinas partidárias e movimentos cívicos vão espalhar a palavra e tentar convencer o eleitorado.

Será a segunda campanha em pandemia, mas esta com novos desafios: autárquicas são eleições de proximidade, momentos de porta-a-porta e contacto direto. Caída a obrigatoriedade de uso de máscara na rua, os dias que correm até 26 de setembro representam o regresso ao "velho normal" e a adaptação a uma realidade que representa riscos e oportunidades. Espera-se apenas que não represente abusos irreparáveis.

Durante duas semanas, a TVI junta-se às caravanas, na chamada volta dos líderes, acompanhando a agenda dos partidos com representação parlamentar, procurando levar aos portugueses as reportagens de um país em corrida autárquica. Esta será a nossa campanha e o nosso compromisso, através da TVI e da 24, das nossas redes sociais e do site tvi24.pt.

É por isso curioso pensar que, num tempo em que todo o mundo cabe na palma da mão, estas sejam ainda eleições tão tradicionais. Não há candidato ou líder partidário que vá escapar às arruadas, aos almoços ou jantares comícios ou até à distribuição de canetas ou porta-chaves. Mas que resultados reais trará esta estratégia? 

Por enquanto será mesmo assim. Uma campanha de expetativas, vibrante, cheia de sons e cores, mesmo que comece a negro. Colada ao luto nacional, quase como última homenagem, a Jorge Sampaio, político, presidente, autarca.