Já se sabe que, a partir de março, as noites de domingo da TVI vão desafiar toda a família a sentar-se no sofá lá de casa para assistir ao “All Together Now”. Também já se sabe que aos comandos deste formato de entretenimento estará Cristina Ferreira e que o júri será presidido por Gisela João. Mas há ainda muito por descobrir acerca do novo programa, nomeadamente sobre o trabalho de bastidores e a componente técnica que lhe está associada.

Cada programa demora, em média, 3 horas a ser gravado. Antecedem-no outras tantas horas de preparação, num processo mais moroso do que seria normal por causa da COVID-19. Para que seja cumprido à risca o protocolo de segurança, desde a chegada à Altice Arena até à entrada em palco, passando pela caracterização, tudo é feito com calma e dividindo os concorrentes em grupos.

Entre todos os países do mundo que já adaptaram o formato, Portugal é o segundo a ter uma banda ao vivo. Essa circunstância, bem como o facto de existir um painel de jurados com uma centena de pessoas, torna a componente técnica ainda mais relevante. Na gravação de cada programa são usadas 19 câmaras, 1 drone, 1 steady cam, 1 grua Scorpio, mais de 150 microfones, 3 régies de áudio e, ainda, um carro de exteriores equipado com as câmaras mais sofisticadas do mercado. André Soares Ferreira, o realizador do “All Together Now”, reconhece que as características do formato representam um “enorme desafio em termos de realização”, mas sublinha que é isso que o transforma numa “experiência única”.

As gravações estão em curso e o Produtor Executivo revela que a equipa está muito contente com o resultado. Hélder Marques promete “momentos de grande emoção e vozes muito poderosas que vão conquistar todos os portugueses”.