Sei que sou suspeito por ser um apaixonado pelos media e pelo digital, mas continua a entusiasmar-me sentir que todas as gerações desejam, procuram e consumem cada vez mais media. O atual sex appeal desta indústria deve-se à imparável e acelerada transformação potenciada pelo digital.

Com uma tecnologia de ponta no bolso que permite fazer um direto num instante e com plataformas que democratizaram a distribuição, a proliferação de talento e projetos está a fragmentar o mercado e a captar mais e mais a atenção. A televisão, não acaba na televisão! Continua nas plataformas digitais, nas redes sociais…

Os media estão no “olho do furacão” de uma transformação que está a arrasar todas as indústrias. A era dos dispositivos tradicionais (papel, rádio FM e TV hertziana e cabo) está a ser substituída pela era dos dispositivos inteligentes (Smart Phones, Smart TVs, Smart Speakers…) para, através deles, se difundirem todos os tipos de projetos informativos ou de entretenimento sob forma de site, aplicação ou rede social. Estamos todos ligados e todos nos ligamos aos media reinventando modelos de negócio, construindo sempre novas realidades com o Metaverso ou os NFTs. Inovação e aceleração já não são apenas fundamentais, são vitais para sobreviver e conseguir seguir os consumidores sobretudo as gerações mais jovens. São a única forma de conseguir captar o maior tempo de atenção e as audiências.

O consumo de media está em alta, graças à inovação! E é este novo sex appeal que está a atrair muitos multimilionários da tecnologia, não apenas porque têm dinheiro ou porque querem mudar as regras do mundo da comunicação, mas porque percebem que nesta convergência entre media e tecnologia, eles têm uma enorme vantagem competitiva: dominam o digital.

Uma rápida cronologia da entrada dos mais relevantes multimilionários da tecnologia. Afinal quem comprou o quê?

 

 

 

 

É claro que desejo que o Elon Musk concretize a compra do Twitter 😉 .

Para quem já provou que consegue mudar as regras do jogo em várias indústrias (automóvel, energia, transportes, aeroespacial e saúde), os media não podiam ficar de fora, e nada melhor do que uma plataforma social como o Twitter, na qual ele é heavy user, para revirar o “olho do furacão” com inovações.

Se Mark Zuckerberg revolucionou com o Facebook (agora Meta) com o mote “Move Fast, and break things”, o que se espera de Elon Musk é o seu típico modus operandis “Break thinks and move fast”.