Os três anos da CNN Portugal foram, também, três anos trepidantes em Portugal e no mundo. Foram três anos em que tudo aconteceu. A Europa voltou a ter uma guerra; no Médio Oriente, um velho conflito, ganhou uma escala próxima da barbárie; em Portugal um governo democraticamente eleito foi derrubado, sem aparente razão, pelo poder judicial.
São três exemplos, talvez os mais relevantes, de dezenas de eventos que marcaram a nossa vida e a nossa relação com os cidadãos desde o primeiro dia. A matriz da CNN Portugal, desde esse 22 de novembro de 2021, não mudou e não vai mudar. Somos uma plataforma - e não apenas um canal - de notícias em permanência, o que “está a acontecer” é sempre o mais importante, privilegiamos a descodificação da atualidade e, para nós, o pluralismo de opiniões e pontos de vista é sagrado. Nestes anos nunca faltaram críticos do nosso posicionamento em alguns assuntos apenas porque não estávamos do lado da visão dominante. Ter pontos de vista distintos, muitas vezes antagónicos, foi sempre, aos olhos do público, uma das nossas forças.
Num país como Portugal, onde no espaço público existe uma ditadura do politicamente correto, não é simples afirmar vozes alternativas e independência de espírito. Sempre o fizemos e vamos continuar a fazê-lo. Não confundimos esse papel, que está entregue aos nossos comentadores, com os factos - que estão sempre primeiro - nem com a análise. A CNN Portugal afirmou desde a primeira hora a necessidade de analisar e contextualizar a atualidade. O público tem cada vez a necessidade de ver os temas tratados com profundidade e não apenas na espuma dos dias.
Em 2025 o nosso compromisso mantém-se. O essencial não muda, mas vamos acrescentar novos conteúdos em áreas chave como o desporto, a economia ou a justiça. A que se soma o importante regresso de António José Seguro, dez anos depois. Vamos ainda tornar a operação digital mais robusta. Ter a CNN Portugal a qualquer hora, em qualquer suporte e em qualquer lugar passou a ser um imperativo.