Uma equipa de repórteres da TVI passou os últimos meses a consultar processos judiciais esquecidos nos tribunais que, apesar de não terem atraído os holofotes mediáticos, reúnem todos os ingredientes para um enredo cheio de suspense, reviravoltas e conclusões inesperadas. “Crimes Quase Perfeitos” é o resultado dessas investigações. A nova série de reportagens da TVI, que pode ser vista todas as quartas-feiras no Jornal das 8, é inspirada nos formatos norte-americanos de “true crime story” (em português, histórias de crimes reais).

“As histórias de crime sempre foram um dos géneros mais populares, eu diria, no mundo inteiro. Sendo que, nas notícias, costumamos olhar apenas para estas histórias pelo efeito choque e com a urgência do imediato: quem fez o quê, quando e o que aconteceu ao criminoso. E depois seguimos em frente, para a história seguinte. Em ‘Crimes Quase Perfeitos’ quisemos ir por outro caminho”, sublinha o coordenador do projeto e subdiretor de Informação da TVI, Pedro Benevides.

Em cada reportagem de “Crimes Quase perfeitos”, e ao longo de vinte minutos, é apresentado o caso. Depois, como refere Pedro Benevides, os espectadores são levados a fazer uma “viagem guiados pela memória dos detetives que foram descobrindo os contornos de cada história”.  “É com eles que olhamos para a cena do crime, identificamos as pistas falsas, ouvimos as testemunhas e entramos na cabeça do culpado.” 

Filmada com sofisticação cinematográfica, a série de reportagens “Crimes Quase Perfeitos” tem narração de Joaquim Franco e produção de Maria Fernandez. “Parece que estamos a ver uma série viciante”, diz Pedro Benevides.