No último ano, a palavra “Mudança” adquiriu uma nova e maior importância, a pandemia fez com que “Mudar” deixasse de ser um ato voluntário e passasse a ser um ato obrigatório, isto se quisermos sobreviver enquanto Humanidade, enquanto Organizações, enquanto Indivíduos.

Teremos que mudar a forma como vivemos e como gerimos as Organizações e como as enquadramos nos Mercados em que operamos ou como as posicionamos em Novos Mercados.

No momento atual, é imperativo e obrigatório ter uma “Gestão de Mudança” eficiente e eficaz que nos permita lidar com os novos desafios e a imprevisibilidade dos Mercados e do Meio Ambiente, incorrendo no menor custo possível e potenciando os nossos fatores diferenciadores enquanto Organizações, de forma a obtermos os melhores resultados possíveis.

A Gestão tem de estar preparada para introduzir Mudanças voluntárias e, ao mesmo tempo, responder às impostas pelos Mercados e Meio Ambiente. A Mudança terá de fazer parte da Cultura das Organizações, de forma natural, e terá de se tornar numa capacidade inata.

A Gestão da Mudança terá de ser feita em diversos níveis:

  • Planeada, ou seja, pensada para tornar a Organização mais eficiente, utilizando todos os seus recursos e fazendo com que todas as Áreas da Empresa funcionem em conjunto, de forma coordenada, e conhecendo as capacidades e limitações de cada uma enquanto Áreas autónomas.
  • Radical, ou seja, quando se percebe que o Modelo Organizacional não funciona ou não se adapta à realidade e às exigências atuais, introduzindo mudanças profundas que rompem com o passado e que transformem a Organização numa nova e diferente Organização.

Passando a Mudança a fazer parte ou tornando-se numa capacidade inata presente na Cultura da Organização, será muito mais fácil:

  • Lidar com Mudanças Emergentes e Repentinas, impostas pelos Mercados e pelo Meio Ambiente. O momento que vivemos é um bom exemplo disso e muitas organizações não sobreviveram e não irão sobreviver, pois não estavam preparadas para reagir às alterações introduzidas pela Pandemia.
  • Mudanças Incrementais, ou seja, os ajustes que terão que ser feitos no dia a dia passem a ser feitos de forma natural, passando a ser percebidos e entendidos por todos como sendo necessidade básica de melhoria contínua do funcionamento da Organização.

O Mundo e os Mercados mudaram e as Organizações que quiserem sobreviver terão de mudar e adaptar-se, não a uma nova normalidade, mas a uma realidade completamente diferente da que existia até aqui e em que, no futuro, terão de estar preparadas para responder a mudanças constantes e imprevisíveis.