Em 2 anos pouca coisa tem tanta capacidade para nos mudar como teve a CNN Portugal. Olhando para trás não parece que foi ontem. Nem anteontem. Parece que foi há muitos anos que começámos o desafio CNN Portugal.  Mudámos tanto, que parece que começámos a mudar há muito tempo. Desafiamo-nos no primeiro dia, nos primeiros tempos, mas julgo que continuamos a fazer aquilo que muitas vezes é o mais difícil: não largamos a motivação para tentarmos ser melhores, para que o desafio seja diário, para que o estímulo seja constante.

Para quem sempre adorou desafios, para quem gosta de romper com hábitos, para quem gosta de mudar, não se podia sentir melhor. Mais em casa.

Em dois anos a CNN Portugal abriu-nos janelas cada vez mais amplas para o Mundo. Tem-nos permitido ver cada vez mais longe, mas ao mesmo tempo com mais detalhe e tem-nos permitido estar mais perto da notícia, por mais distante que esteja. A CNN Portugal tem estimulado a nossa paixão pelo jornalismo. Não estão as pessoas mais interessadas em notícias? Em informação? Acho que sim. Não duvido que seja, pelo menos em parte, porque também o telespectador reconhece algo diferente, novo.

Ao longo deste período tive alguns dos momentos em que me senti mais feliz a trabalhar.  Seja no terreno, seja em estúdio. A marca CNN Portugal trouxe-nos a oportunidade de entrevistarmos os grandes protagonistas da atualidade noticiosa. Passamos a ser a referência para quem quer ouvir, saber, compreender, pensar de forma livre.  Passámos também a ser o palco, quase sempre preferido, por quem quer ser ouvido. Passámos não só a revelar a notícia, como também passámos a «dar» a notícia: cada vez mais o que acontece, o que é dito, acontece primeiro na CNN Portugal.  Não é um slogan. De facto, tem acontecido assim.

Foi a ouvir, a entrevistar, a analisar, a interpelar, a interpretar que passei grande parte destes dois anos. Sim, a CNN Portugal é mais exigente. Sim, dá-nos mais trabalho. Sim, ocupamo-nos mais tempo. Sim, alimenta mais o gosto pela notícia.

Além do estúdio passei mais de uma centena de dias fora de Portugal, a acompanhar alguns dos maiores acontecimentos mundiais, alguns também dos mais difíceis, mas que me irão marcar para sempre como jornalista e como pessoa. Não há forma de dissociar. As guerras na Ucrânia e em Israel, a instabilidade política e social em Angola, as eleições no Brasil, são apenas alguns desses exemplos. Não sou hoje a mesma jornalista que era antes dessas experiências, mas sobretudo não sou a mesma pessoa. Obrigada, CNN Portugal. Sabe bem mudar. Parabéns a todos nós. Que a CNN Portugal nos continue a estimular e a fazer felizes !!