No mundo em que vivemos é cada vez mais difícil conseguirmos ouvir as vozes esclarecidas. Não porque elas não existam, mas porque o ruído à nossa volta é tão grande, que torna praticamente impossível haver condições para nos focarmos no que é importante e, frequentemente, fixamo-nos naquilo que parece urgente.

A terceira edição da CNN Portugal International Summit, que decorreu em Lisboa, esta semana, procurou centrar-se no que é importante. Para Portugal, para a Europa e para o mundo, procurando olhar para o presente, mas sempre a pensar no futuro. E o futuro dependerá, sobretudo, da nossa capacidade em resolver os problemas do presente.

Para isso, chamámos ao palco da CNN Portugal International Summit os principais protagonistas políticos. Do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao Primeiro-ministro, Luís Montenegro, do Governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, ao Secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos. Ouvimos o experiente embaixador da União Europeia, João Vale de Almeida, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel e a sua homóloga da Eslovénia. Ouvimos, perguntámos, analisámos e refletimos sobre os caminhos para a Paz e o Desenvolvimento Sustentável, num mundo em guerra e cheio de incertezas políticas e económicas. Foi também por isso que discutimos a importância do investimento, da inovação e da Inteligência Artificial, com o CEO da Deloitte, o Diretor Geral da Tabaqueira e o CEO da Agentifai.

Mas o grande momento desta CNN Portugal International Summit estava guardado para o jantar. Convidámos o homem a quem muitos atribuem a salvação do Euro e que em setembro deste ano entregou à Comissão Europeia um dos relatórios mais importantes para a Europa. Mario Draghi foi o keynote Speaker convidado deste ano e, durante mais de 40 minutos, esteve à conversa com o jornalista da CNN Internacional, Richard Quest para uma plateia de 300 pessoas.

Foi esta a missão com que a CNN Portugal se apresentou há três anos: informar, com liberdade e contribuir, com isso, para reforçar a nossa democracia. E é essa a missão que, seguramente, vamos continuar a prosseguir.