Sebastião, Beatriz, Constança, Francisco, Matilde e Leonor. Estas são algumas das personagens infantis e adolescentes de “Quero é Viver”, uma das novelas da Plural com maior elenco nestas faixas etárias.

Tal acontece por condicionalismos do enredo, mas também como elemento constituinte do ADN da produtora: “sabemos ser muito importante investir no elenco infantil de uma novela, é um laboratório para futuros atores e atrizes. A novela ‘Quero é Viver’ é prova disso”, afirma Gabriela Sobral, Diretora de Conteúdos e Produção da Plural Entertainment.

“Fomos pioneiros no passado com séries como os ‘Morangos com Açúcar’, de onde saiu toda uma geração de atores/atrizes, hoje, quase todos, grandes protagonistas na indústria audiovisual”, recorda à MC News, assumindo “essa tarefa e essa responsabilidade de formar novos talentos para a TVI/Plural”.

A autora de “Quero é Viver” considera que um dos seus maiores atrativos é a “verosimilhança encontrada e reconhecida pelos espectadores”. Como consequência desta adesão ao dia-a-dia de tantas pessoas, a novela espelha “realidades familiares de algumas mulheres ainda em idade fértil”, continua Helena Amaral, o que “obrigou a uma presença significativa de crianças e jovens, os filhos, com histórias próprias”.

A oportunidade desencadeada pela existência destas personagens foi aproveitada para, através da “performance destes pequenos grandes atrizes e atores”, abordar um conjunto de problemas com que crianças e adolescentes “se debatem nos nossos dias, nomeadamente, o divórcio dos pais; a alienação parental e a ideação da figura paterna ausente; os comportamentos aditivos de progenitores; o ‘vício’ de redes sociais, etc.”.

Não foram “escamoteados temas”, garante Helena Amaral. Houve antes a obrigação de os tratar “em conformidade com a faixa etária destes jovens”.