Sofia Ribeiro e Luís Borges voltam a estar à frente das câmaras para apresentar a quarta edição de “Cabelo Pantene O Sonho”. O concurso conquistou os apresentadores pela sua energia e pelo gosto de passar aos concorrentes a sua experiência. Para a edição deste ano, esperam a participação de mais rapazes e de maior diversidade, a todos os níveis, dos concorrentes. Os apresentadores têm a certeza de que concorrer é por si uma vitória e de que quem participa sai mais rico da experiência.

MC News: Sofia e Luís, o que os levou a voltar a aceitar o desafio de apresentar “Cabelo Pantene O Sonho”?

Sofia Ribeiro: Acima de tudo, o que move “Cabelo Pantene O Sonho”, concurso que tem uma energia que me é muito querida. Falamos de sonhos de jovens que estão à procura do seu caminho, de se concretizarem e de se encontrarem. Sinto-me muito em casa com este tipo de energia. É o segundo ano que apresento o programa e não podia estar mais feliz de me ter estreado num formato que fala da procura do nosso caminho.

Luís Borges: Concordo com a Sofia, até eu já tive o sonho destes miúdos. Na verdade, tentei participar no “Cabelo Pantene”, não me aceitaram - eram outros tempos, felizmente tudo mudou muito. Tenho 13 anos de moda e gosto de ensinar aos concorrentes como é entrar nesse mundo, como se devem comportar e o que podem esperar. O programa abre muitas portas para aqueles que têm foco e querem aprender. a dar certo. E é importante ouvirem o que temos para dizer, é algo muito importante nesta indústria. Sinto-me muito feliz por estar de volta e ao lado Sofia. Nunca tínhamos trabalhado juntos, mas tivemos uma conexão rápida. Acho que correu bem e por isso voltámos.

MC News: O que esperam desta edição? Mais rapazes, pessoas não binárias, pessoas mais velhas?

Luís Borges: Gostava que concorressem mais rapazes e queria que houvesse um transexual no concurso. A Pantene foi das primeiras marcas a ter como embaixadora a Lea T [transexual brasileira] e gostava que em Portugal acontecesse o mesmo. As pessoas têm medo da exposição e do que o público vai dizer, é um pouco triste, mas penso que deveriam arriscar. Acima de tudo, espero que haja mais diversidade de cabelos e de corpos. Por exemplo: as meninas acham que têm de ter 1,65m e têm de ser magras. Este programa não procura isso! Procura pessoas diferentes, com bons cabelos e histórias de vida inspiradoras.

Sofia Ribeiro: Espero pessoas com garra e com determinação. Muito mais do que o cabelo, que naturalmente é importante, a personalidade, a vontade que mostram em concretizar o sonho, o empenho e a dedicação que colocam nele. Para mim é muito mais isso. E como o Luís disse, idealmente gostaríamos de ter mais rapazes, que têm tido mais vergonha de se inscrever. Também seria muito interessante que existisse uma maior diferença de idades, que as pessoas se inscrevessem sem a ideia de que é um concurso para pessoas mais novas ou para quem tem um estilo mais de modelo. Somos compostos por variadíssimos géneros, tipos e formatos. Gostava que tivéssemos um bocadinho de tudo no “Cabelo Pantene O Sonho”, isso tornaria o programa, a marca e a sociedade mais ricos.

Luís Borges: No programa anterior tivemos o Luís, que é drag queen, e abriu portas a outros Luíses. Este ano gostava que tivéssemos pessoas ainda mais diferentes.

MC News: Qual é o impacto que o concurso tem para quem concorre? Pessoas que eram tímidas saem com autoconfiança?

Luís Borges: Tivemos um caso no ano passado, a Constança. Entrou no concurso muito tímida, muito reservada, passou até ao quarto episódio e estava uma Constança completamente diferente. É muito importante estar no meio de pessoas que a aceitam como ela é e que a encorajam - eu e a Sofia tivemos sempre um papel de apoio e de ajuda à autoestima dos concorrentes. As pessoas que participam neste concurso saem mais ricas.

Sofia Ribeiro: Acima de tudo, tentar que os concorrentes quebrem as suas barreiras, que são muito normais existirem, ainda para mais quando somos colocados à prova. Que se libertem das defesas e, mais que não seja, aproveitem o momento e tirem o melhor partido que uma experiência destas lhes pode trazer. No limite, pode significar saírem vencedores, ganharem 10 mil euros, com as portas que vencer este concurso podem abrir para o que quiserem fazer, pois há um mundo de opções.

Luís Borges: Veja-se o caso da Asize, a vencedora do ano passado, que fez agora uma campanha para a Dolce & Gabbana, o que lhe abriu imensas portas. Outra coisa que queria sugerir é que o programa tivesse mais episódios, fosse maior, de 1 hora, e tivesse um separador de bloopers.

Sofia Ribeiro: Isso é que era um programa dentro do programa (risos). Na edição passada até caímos! Mas a mais-valia deste programa é mesmo a sua energia. Falo por mim, mas acho que posso falar um bocadinho por todos, é aquele sentimento de quando estamos no início de alguma coisa e ainda estamos a descobrir o nosso caminho, quando nos agarramos a algo que nos parece que pode ser por ali, a energia é sempre boa. É movimento, garra, motivação. Essa para mim é componente mais interessante deste programa.

Luís Borges: Inscrevam-se no “Cabelo Pantene”! Nem que seja para conhecer a Sofia Ribeiro e o Luís Borges (risos).

Sofia Ribeiro: Sim, espero que as pessoas se inscrevam e percam os medos. No limite, o que pode acontecer? Não entrarem no programa, mas pelo menos experimentaram, arriscaram, saíram da sua zona de conforto para tentar uma coisa que acham que podem gostar de fazer. Nós cá estaremos para os receber da melhor forma possível e para passarmos bons momentos juntos.