Quando perguntam aos portugueses em que atividades ou profissionais depositam mais confiança o jornalismo, e os jornalistas, surgem invariavelmente no topo. É uma responsabilidade tanto maior num tempo em que a propagação de notícias falsas, nas redes sociais, se tornou uma ameaça real para os cidadãos e um instrumento não apenas de alguns agentes políticos, mas sobretudo de organizações radicais que tentam capitalizar o descontentamento e as crises cíclicas em que temos vivido.

Na TVI sabemos bem qual é o nosso papel. O jornalismo que produzimos nas nossas várias plataformas chega a mais de quatro milhões de portugueses. Por exagero quase poderia dizer que cada um nos procura a horas e em suportes distintos porque a fragmentação do consumo conduziu, de facto, à necessidade de termos informação disponível 24 horas por dia em qualquer dispositivo.

Olhemos, no entanto, para os nossos noticiários da TVI. São momentos do dia, às 13 e às 20 horas, com uma grande agregação de espectadores. Cerca de 500.000 no horário da hora de almoço, perto de um milhão à hora de jantar.

Esse público, que faz dos noticiários ainda um ritual na sua relação com a televisão, procura as noticias do dia, a compreensão e análise dessas notícias e quer uma relação de confiança com o Canal que lhes é garantida pelos apresentadores e pelos repórteres.

Na TVI nunca deixaremos de querer ser os primeiros a dar as notícias. Nunca deixaremos de questionar e escrutinar todos poderes. Nunca deixaremos de investigar. Nunca deixaremos de ter uma atitude inquieta e arrojada. Nunca. Mas, sabemos bem, que hoje – no Jornalismo – o valor mais importante é o da confiança.